10 de abr. de 2013

Química - Átomos e Distribuição das Camadas Eletrônicas




Átomos:

Uma teoria, que herdamos da Grécia do século V a.C., criou a ideia de que se dividíssemos um corpo, chegaríamos a uma parcela mínima, tão mínima que esta seria indivisível. A essa parcela deram o nome de átomo que quer dizer "indivisível" em grego. Assim, todas as coisas seriam feitas pela reunião de átomos.


Ao longo dos anos, houve muita pesquisa sobre o assunto. Hoje os cientistas apregoam que o átomo é divisível - em partícula subatômicas - que também são divisíveis.

Histórico do Átomo


Os primórdios da teoria atômica remontam à antiguidade No século V antes de cristo, o filósofo grego Leucipo ensinava aos seus seguidores que a matéria poderia ser formada por partículas muito pequenas (utilizava como analogia o fato da areia da praia parecer ser contínua quando vista de longe, porém, quando examinada de perto, compunha-se por inúmeros grãos).

Um de seus discípulos, Demócrito, aceitando a lógica dessa ideia utilizou o nome átomo (do grego não divisível) as menores partículas constituintes da matéria. Esses conceitos amplamente difundidos por Lucrécio, em Roma, porém, durante muitos séculos, estas idéias permaneceram esquecidas...

Em 1897, Thomson, trabalhando com tubos de alto vácuo, mostrou a deflexão dos raios catódicos pelo campo elétrico, tornando definitivamente aceita a teoria de que os raios catódicos eram de natureza corpuscular, sendo as partículas batizadas de elétrons, nome primeiramente utilizado por Stoney. Além disso, Thomson mediu a razão entre a carga e a massa das partículas dos raios catódicos, resultando que, se essa carga fosse igual à carga mínima de um íon conforme medida por Faraday, então a massa de tais partículas seria uma pequena fração da massa do átomo de hidrogênio. Com isto, abria-se uma nova área de estudo, para as partículas subatômicas. O modelo atômico concebido por Thomson.

No final do século XIX, Ernest Rutherford (discípulo de J.J. Thomsom), juntamente com os Curie, denominou os raios emitidos por substâncias radioativas de alfa (quando positivamente carregada) e beta (quando negativamente carregada). Em 1900, demonstrou que as formas de radiação não afetadas por campo magnético eram constituídas por ondas eletromagnéticas, denominando-a raios gama.

Em 1906, após a realização de elegante experimento, Ernest Rutherford elaborou o modelo atômico, no qual há um núcleo central positivamente carregado, e uma região pouco densa circundante, na qual se encontram os elétrons. Em 1914, propôs que os mais simples raios positivos deviam ser partículas obtidas a partir do átomo de hidrogênio, as quais denominou prótons.

Esta hipotética força, que originar-se-ia da transferência de partículas entre nêutrons e prótons, e teria massa estimada em 200 vezes a massa do elétron.

Por fim, em 1950, Erwin Wilherlm Mueller, utilizando o microscópio eletrônico (desenvolvido por ele mesmo), observa diretamente o átomo, pelo menos a ponto de determinar sua posição regular em certas substâncias. Comprova-se assim, a existência em definitivo do átomo de Leucipo-Demócrito.

Segue abaixo um vídeo sobre o Átomo e Moléculas.
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 Distribuição das Camadas Eletrônicas:






K
2
L
8
M
18
N
32
O
32
P
18
Q
8

Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas:

K,L,M,N,O,P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.

As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente.

Por meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é:

Nível de energia Camada Número máximo de elétrons






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